Para mim, todos os dias eram dia das mães. Todo dia era dia de dizer eu te amo, de acariar sua pele já flácida pela idade, de rir até a bochecha doer, de deitar na cama dela depois de acordar, de ligar só para saber se estava bem, de fazer pipoca doce, porque era sua preferida, de levar alguma surpresa depois do trabalho, igualzinho ela fazia comigo quando eu era criança. Mas na semana que todos só falam de MÃE, é natural que a saudade venha com maior intensidade, que o pranto escorra pela face, a voz fique embargada e o coração esmigalhado. Já são 18 meses sem seu amor e seu carinho perto de mim. Sem sua voz e seu afago. Sempre terei saudade, mas nunca deixarei de amá-la.
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